Fiz um rebuild meio que parcial da suspensão dianteira. As peças foram amortecedores KYB, molas aliperti, calços de mola de marca qualquer, bieletas GM. Batentes não troquei. Apenas a coifa direita estava bem ruim e coloquei uma mobensani. Junto a isso foram instalados 4 Michelin Primacy 4 na medida original (195/65 R15) para substituir os Yokohama C-Drive que já tinham 12 anos de DOT e estavam super ressecados. De extra, aproveitado para trocar a coifa interna da homocinética esquerda que ganhou um rasgo e começou a espalhar graxa. Eu até cheguei a comprar um par de molas traseiras para tentar nivelar a parte de trás, mas só achei Fama (antiga aliperti). Comparando com uma original que tenho, vi que era muito diferente e fiquei com receio de ficar muito alto /muito duro.
Fiz uma pequena viagem de Brasília a Uberlândia para a casa do nosso amigo Márcio (last). Cerca d 800km, sem percalços. Carro muito firme e macio.
Chegando lá aproveitamos para fazer uma limpeza e equalização dos injetores. Tinha dois um pouco fora. Também apareceu um gotejamento na lateral direita do radiador.
Na volta tive um pouco de dificuldade com o ar condicionado. A cabine no máximo ficava fresca, e quando parava dava pra ver a tubulação de baixa congelada.
Em casa, com outra viagem ja programada fiz as seguintes manuts:
- Troca da pinça traseira esquerda, que estava travada novamente, junto com um jogo de pastilhas novas;
- Troca do radiador por um Procooler (visualmente idêntico ao notus)
- Troca da válvula torre do compressor de verde para azul e nova carga;
Um dia antes de sair, mais um vazamento. Dessa vez na mangueira inferior que foi cortada pela abraçadeira. Corri atrás de uma e consegui Jamaica em uma Auto peças.
Durante e ida, um percalço. Na cidade de Cristalina - GO o ar parou de funcionar. O LED continuava aceso, então por alto descartei vazamento, pois a alimentação dele vem após o pressostato de baixa pressão. Na primeira parada dei uma chacoalhada no conector do compressor e nada. Infelizmente teria que seguir assim.
Em Uberlândia, com ajuda do Marcio fomos a uma loja de AC. O cara colocou o manômetro e de cara vimos que tinha fluido. Com a caneta de teste ele me disse: ó tem 12V no compressor, mas não tem negativo.
Puxei o esquema na hora e relembrei que o negativo do compressor passa pelo relé de corte pelo cambio e pelo corte do cebolão. Um tapa no relé la na caixa e o compressor armou na hora. Deu pra ver também que usando um relé de 5 pinos universal e eliminando o pino 87, serviria perfeitamente. Assim foi feito e voltamos a ter AC.
Com a elevada temperatura ambiente (por volta dos 36°) o marcador de temperatura do motor passou a exibir 4 barrinhas. fui aliviando o pé até abaixar para 3 e nas paradas preferia manter o motor funcionando para a água continuar circulando.
Após uma parada em São Paulo, seguimos para Curitiba. Como iria pegar a serra do mar até o litoral, achei por bem substituir a termostática, pois não sabia se a indicação quase que constante de 3 barras na estrada era por conta de falta de circulação ou o medidor que marca errado. Saiu a Termo Wahler, coloquei uma Motorad (embalagem Marelli), ambas 80°.
Na subida da serra não houve aquecimento. No retorno, que a temperatura ambiente estava baixa e sem AC, consegui rodar com 2 barrinhas maior parte do tempo. Eu ainda vou retornar o sensor de painel original e fazer mais alguns diagnósticos na fiação antes de condenar mais algo.
Numa parada, o alternador não entrava. Voltou sozinho após acelerar (auto-excitação). Devo abri-lo novamente para trocar o regulador, pois não estou confiando nele.
No total foram 3.184 km em 7 dias. Consumo pelo CB ficou na faixa de 8.8. Ok considerando 5 passageiros + bagagem.
Sobre o AC, foi apenas suficiente. Com elevada temperatura externa e intensa luz solar, a quantidade de ar insuflada na cabine não consegue resfriar a contento. Estou com a ideia de retornar o meu setup original, torre verde com evaporador original, que eu percebia um fluxo de ar maior.
Algumas fotos durante o caminho
